Depois de rever suas raízes nordestinas com “Sertões”, Maria Alice mergulha em sua herança sul-mato-grossense por meio da obra de Paulo Simões no novo álbum “Maria Alice Canta Paulo Simões”. A ideia em homenagear o compositor nasceu da vontade da cantora realizar o primeiro disco inteiro dedicado a Paulo Simões, autor de canções que já integram o imaginário musical de Mato Grosso do Sul, entre elas, “Trem do Pantanal”, “Sonhos Guaranis” e “Comitiva Esperança”.
“Comecei a pensar, como que ninguém tinha ainda homenageado o Paulo Simões com um disco? Ele está, com certeza, na mesma galeria dos grandes compositores da música brasileira e é um dos principais letristas do País”, ressalta Maria Alice.
Uma ideia que nasceu em 2017, mas que agora está se tornando realidade: “Maria Alice canta Paulo Simões” é o novo álbum da cantora, que será lançado no dia 13 de maio.
O projeto foi dividido inicialmente em 3 EPS, relembrando canções dos anos 90 e eternizadas por uma geração sul-mato-grossense. No total são 12 faixas em um único disco, repertório que foi escolhido a dedo após uma seleção cautelosa dentro de outras 50 canções de Paulo Simões. O álbum final que chegará em todos os aplicativos de música no mês de maio, é formado por três EPS com canções como “D de Destino” (Almir Sater, Renato Teixeira e Paulo Simões), “Cubanita” (Paulo Simões e Almir Sater) e inéditas, como : “Velhos Amigos” (Paulo Simões).
O projeto distribuído pelo selo 3SONS, também ganhou vídeos das faixas-foco de cada EP e estão disponíveis no canal do YouTube da artista. O álbum todo foi idealizado pela cantora Maria Alice juntamente com a produtora Marruá e contou com uma equipe muito especial em sua produção musical:
“Esse trabalho já está gravado há mais ou menos um ano, o andamento da pandemia nesse período foi determinando o adiamento do lançamento. Os arranjos e direção musical do projeto são do Gabriel de Andrade e de cara gostei da proposta que ele apresentava. E é meu primeiro trabalho com ele, fomos nos conhecendo melhor no processo, o que também definiu de certa forma a “cara” desse disco. Tudo, mesmo que num primeiro momento possa parecer uma desvantagem, define a cara do que está sendo produzido, e essa junção de gerações diferentes, com referências musicais diferentes, ele é um instrumentista que tem muito proximidade com o jazz, deu novas leituras a músicas conhecidas do público. Sempre há uma construção coletiva, eu dou pitaco, o Gilson Espíndola que fez a direção vocal, o Anderson que fez a gravação e mixagem, enfim, quando entramos no estúdio todos participam da criação final, mas a base de tudo é determinada pela direção musical, que é do Gabriel.”
Foto: Elis Regina