Agosto carrega uma fama que atravessa gerações: o “mês do desgosto”, período em que os dias parecem mais longos, as notícias mais pesadas e os desafios mais insistentes.
Para alguns, é superstição popular. Para outros, um fato repetido ano após ano.
Mas e se houver algo mais profundo por trás dessa sensação coletiva?
No hemisfério sul, agosto é um mês de transição: o inverno se despede, mas a primavera ainda não chegou. É o “entre-tempo” e todo intervalo traz ansiedade.
A alma humana prefere o conforto de certezas, mesmo que falsas, à tensão de esperar o que virá.
Agosto nos lembra que estamos no limiar, e viver no limiar exige coragem.
Na astrologia, boa parte do mês é regida por Leão, energia de brilho, coragem e exposição.
É um chamado para mostrar quem realmente somos.
Mas essa luz também revela nossas sombras.
Nos últimos dias, entramos em Virgem, signo de ordem, disciplina e autocobrança.
O choque dessas forças a expansão leonina e o recolhimento virginiano cria turbulência interna.
Carl Jung dizia: “Não há despertar de consciência sem dor.”
Agosto cutuca feridas que tentamos ignorar desde janeiro. Ele não pergunta se estamos prontos.
Apenas entrega os espelhos.
Osho completaria: “A vida começa onde termina o medo.”
Agosto, para muitos, é o mês em que o medo vem à tona para ser confrontado.
Existe ainda o peso do inconsciente coletivo.
Milhões acreditam que agosto é difícil. Essa crença cria uma egrégora um campo energético denso alimentado por pensamentos e emoções repetidos.
É como se estivéssemos todos conectados a um mesmo “Wi-Fi emocional” carregado de tensão.
Mas caos não é inimigo; é matéria-prima de transformação. Quem entende isso, usa agosto como laboratório espiritual. Gary Douglas, do Access Consciousness, ensina: “O que mais é possível aqui que eu ainda não considerei?”
Essa pergunta tira você do papel de vítima do mês e abre portas para soluções que não estavam visíveis.
Afirmação de Louise Hay para este mês:
“Eu sou o criador da minha realidade. Agosto é um mês de clareza, força e renascimento.”
Agosto pode ser o mês do desgosto… ou do despertar. Depende da sua frequência. Você pode se arrastar reclamando da “energia ruim”, ou pode entrar no olho do furacão e encontrar seu centro.
Agora é com você:
O que agosto está te mostrando que você tem evitado desde o início do ano?
Responda. Sinta. Agradeça.
Talvez o caos não esteja contra você.
Talvez esteja apenas limpando o caminho para o que vem.
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Nos vemos na próxima coluna.
Com amor e presença,
Lele Abdala
Foto: Moisés Pazianotto
