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Música

D$ Luqi: a odisseia de um professor que virou voz da resistência no rap

Entre fé, denúncia e sonhos artísticos, o “Rei do Underground” abre o coração sobre o impacto de seu novo álbum, os próximos passos e a mensagem que deseja deixar para as novas gerações


D$ Luqi não é apenas mais um nome em ascensão no rap nacional. Depois de conquistar o título de “Rei do Underground” com o projeto “A Odisseia do Neguinho Violento e Vingativo”, o artista vive um dos momentos mais intensos de sua carreira e faz questão de reconhecer que a resposta do público foi além de qualquer expectativa.


“Já virou um dos meus favoritos da carreira, não por mim, mas pela própria fanbase. O feedback me surpreendeu demais, a galera abraçou rápido esse meu lado mais direto e verdadeiro”, revela o rapper.
O impacto não foi apenas artístico, mas também pessoal. D$ Luqi confessa que o disco o transformou em um artista ainda mais autêntico, sem medo de expor suas ideias de forma crua.

D$ Luqi (Foto: Acervo Disrupsom/Divulgação)


“Percebi que eu posso ser direto, posso ser rude, posso ser grosseiro pra expor meus sentimentos, e o público vai compreender. Essa verdade nua e crua é algo que quero repetir nos próximos projetos”, afirma.


Apesar do sucesso, o rapper não esconde as dificuldades de seguir independente. Ele sonha alto: quer clipes mais conceituais, colaborações e até performances teatrais que levem sua obra para outras linguagens. Mas sabe que tudo depende de condições que ainda não tem.


“Tenho muitos planos, mas a maioria depende de contatos e dinheiro. Se não rolar, sigo fazendo da forma humilde, aqui de casa. Mas meu sonho é transformar minha arte em algo mais visual, mais artístico, que envolva outras mídias”, compartilha.


Mais do que um álbum, “A Odisseia do Neguinho Violento e Vingativo” é também uma bandeira erguida por quem nunca esquece de onde veio. Para D$ Luqi, a missão vai além da música: é sobre inspirar os mais jovens da periferia a terem orgulho de sua identidade.


“Eu espero que a juventude negra, periférica, abrace essa ideia de que pode, e deve, ter orgulho de ser quem é. De ser preto, favelado, macumbeiro, gay… independente da minoria. Se não ouvirem a gente no tom normal, a gente grita, e uma hora eles vão ouvir”, dispara.


Entre versos que misturam denúncia e espiritualidade, e uma trajetória que sai da sala de aula para os palcos, D$ Luqi segue consolidando não só uma carreira, mas também um legado: o de mostrar que arte é resistência e que sua voz ecoa muito além do underground.

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